Encontrando aquela senhora fora dos corredores da UNESP a tomar seu
Vi nos olhos daquele senhor que visitei a alegria e o semblante de quem acredita que cada pessoa que se apresenta e se aproxima de seu leito é para levar alegria e paz ao seu coração e que não podemos deixar de estar abertos ao sorriso e à amizade verdadeira e fiel todos os dias.
Como foi bom ouvir o pequeno garoto na pediatria gritar: Hei amigo vem aqui falar comigo e o outro diante de seu vídeo game sorrir e dizer: ta vendo padre que eu estou ganhando até aqui? Perguntei por que até aqui e ele me disse que era ganhador de muitas coisas... Nem sei de que coisas falava, mas sei que era sim um grande vencedor... Estava vencendo as dores de sua doença!
Falando com o Gildo da TV Século 21 o ouvi dizer dos anseios em ver um sorriso e uma esperança estampada no rosto das pessoas e percebi o quanto ainda podemos fazer por este mundo; mesmo ele deixando sua esposa e filhos em sua casa e saindo a falar do amor pela sua simplicidade e humildade me soube trazer a esperança de um mundo novo que pode acontecer aqui e agora...
Fico extasiado vendo o ânimo dos jovens André e Leandro que saem de seus “cantos” para buscar trabalhos e os vejo animados animando seus sonhos e projetos e isso me entusiasma e cativa a continuar buscando fazer algo por alguém.
Se fosse aqui dizer das pessoas que encontro e desencontro em meu caminho ficaria dissertando por todas as folhas que você está a ler; mas algumas pessoas me chamam a atenção a me lembrar do quanto ainda se pode fazer e se tem que fazer.
Vendo a cúpula da nossa capela da ASFA a subir (por fotos, pois não estava lá) pensei como é formidável a técnica; mas me coloco a pensar também como era formidável parar, pensar e unir-se numa grande multidão com o mesmo ideal a querer fazer da união a força e dos trajetos o caminho que deva levar-nos a seguir juntos no ideal maior que é a felicidade de si próprio e dos outros convivas do dia a dia.
Precisamos urgentemente recomeçar a confiar nas pessoas e saber caminhar pelos becos e vielas sem medo... Mas como fazer isso em meio a tanta violência e tantas dores trazidas aos pais de filhos viciados e aparentemente perdidos? Só buscando dentro de si mesmos a certeza de estar fazendo o máximo possível para que o mundo seja um local digno de se viver. Mas onde cada qual faz sua parte mesmo e não fica encostado no barranco para ver a banda passar na mesma praça e no mesmo banco à toa na vida pensando: este cara sou eu! Sem importar-se com as pessoas que encontra do levante ao poente que também seguem a mesma trajetória da vida indo para não sei onde, mas crendo um dia encontrar-se com Aquele que tudo fez.
Precisamos despertar deste berço esplêndido e ir avante...
Com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e no abraço de José saberemos o rumo certo a seguir...
Este que caminha como você:
Pe. Delair Cuerva,fmdp
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