Mensagem do Pe.Delair

Como não falar dos impactos... Encontros e desencontros do dia a dia?

Como fechar os olhos diante de tantas coisas que acontecem diante de nossos olhos?

Como fingir não ver e sentir as belezas da vida e as dores encontradas em nossos caminhos?

É... Quero falar do “seu” José (nome fictício) que encontrei por estes dias... Lá estava ele sofrendo com seu sangue esvaindo-se e seu semblante triste e ansioso por voltar para sua casa... Ao me ver fez a pergunta trágica: “vou morrer?” pois o padre vem me visitar? Pois é... Mas logo fui me colocando a dizer do grande amor de Deus por ele e seus olhos brilharam de alegria por saber que não está sozinho e que tem um Deus ao seu lado.
Outra coisa que me chamou muito a atenção foi ver os pais do Miguel, garoto que batizei em estado de emergência e que está melhorando dia a dia e que vai mostrando a garra que se pode ter quando se acredita na vida.
Como é bom a gente parar e ver nas pessoas a força da vida e não ficarmos a reclamar numa murmuração sem par.
Outros encontros foram acontecendo no correr da semana e que ficaram gravados em meu coração... Tal qual a fortaleza de Dona Lourdinha; a entrega desmedida do Tunin para com a ASFA; o trabalho dos freis Leandro e Claudiano com o Marcel e a Ir. Cecília que ficaram até as 05h00 da madrugada para fazer um presépio lindo para que o povo pudesse ver aquilo que mais provou o amor de Deus e que São Francisco de Assis projetou por primeiro; a alegria da Rute que veio toda feliz a me dizer que vai tirar suas férias; o semblante tranqüilo da Solange da Assistência Social que veio a me atender, como sempre, com um sorrisão nos lábios... É... Não podemos ter os olhos vendados para perceber cada minúscula coisa que nos acontece em nosso cotidiano.
A vida é feita de impactos, de “trombadas”, de encontros e desencontros...
Amo contar a você as coisas que me acontecem e amo fazer isso para abrir os seus e os meus olhos a prestarmos atenção e perceber que nada é por acaso; nem mesmo você abrir este jornal e começar a ler estas más traçadas linhas...
Aquele olhar confuso e perdido no nada da Dona Amélia me faz sempre pensar o quanto talvez ela enxergue mais ainda agora, pois enxerga com os olhos do coração. Deveríamos aprender esta linguagem!
São Francisco de Assis me ensina muito a ter estes olhos abertos a perceber o amor sonhador de um Deus apaixonado por cada criatura, seja ela maiúscula ou minúscula encontrada no nosso caminho.
Vamos perceber o que nos rodeia...
Vamos atentar para entender que as coisas podem acontecer e a gente nem perceber...
Vamos entender que o amor pode estar diante de nossos olhos e nos ensinar mais e mais a amar, amar e amar.
O Natal vem chegando e mais um ano vejo que parece que os sonhos estão se perdendo no consumismo e na pressa com que o mundo caminha.

Pergunte-se a si mesmo qual o presente que você e eu estamos preparando para o Menino que quer nascer dentro de cada um de nós.

A quantas andam minha manjedoura? Meu coração?

Com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria, em seu coração, digo, manjedoura...

Pe. Delair Cuerva.

Obs: Quer passar o Revellon com a gente na ASFA? Ligue: 14 3813-4410 em horário comercial.