Gostaria nesta semana de chegar até seus olhos trazendo o desejo de que façamos o melhor em nossas urnas pelo Brasil a fora...
É bom saber como e em quem votar, mas quem pode ensinar o nosso povo a não ser aquele mesmo que é o protagonista da história que somos nós?
Somos nós que encararemos durante um período (senadores), (deputados estaduais e federais)por quatro anos; encararemos as leis atualizadas ou não, destruídas ou não; defasadas ou não... É o povo o responsável pelos seus representantes.
Desde aquele ano de 1532, na cidade de São Vicente, começou-se a eleger os representantes das cidades; aqueles que deveriam cuidar do bem estar da população.
Vamos a um pouco de história...
Em 1821 foram realizadas eleições gerais para escolher os candidatos que escolheriam os deputados que iriam representar o Brasil nas cortes de Lisboa.
Durante o período imperial brasileiro havia a instituição do Padroado ou Regalismo. Por essa instituição política havia a união entre o estado e a igreja católica. Algumas eleições eram realizadas dentro das próprias igrejas e alguns pleitos eram precedidos de cerimônias religiosas. Essas cerimônias só foram abolidas com a edição da Lei Saraiva. A ligação entre política e religião só teria chegado ao fim com a Constituição de 1891 que estabeleceu a separação entre o estado e a igreja e o início de um governo laico (ou seja, pessoas que não eram nem bispos, nem padres e nem diáconos).
Naquele tempo era necessário, para votar, ter posses e a idade mínima era de 25 anos. Escravos, mulheres, índios e assalariados não poderiam escolher representantes, nem governantes. Veja o seu valor por hoje todos poderem escolher seus representantes.
A história caminhou e em 2000 foram introduzidas no Brasil as urnas eletrônicas. Por esse modelo de votação a apuração dos votos é feito quase que de forma instantânea, fazendo do Brasil uma das maiores democracias do planeta. Pena que ainda se tenha que caminhar muito na direção de algo verdadeiramente voltado para a humanidade, rumo a uma política verdadeiramente a favor dos menos favorecido
Mas uma coisa me vem sempre ao coração: será que estamos prontos para fazer acontecer aqui no nosso lindo e amado Brasil um verdadeiro Reino de Deus e não de mini-deuses?
Será que estamos rezando e fazendo de nossa oração uma ação para que Deus seja louvado e engrandecido no coração e na vida de tantos irmãos, principalmente os que mais choram e sofrem? É... Precisamos aprender o verdadeiro valor da palavra solidariedade que não é só ajudar quando acontecem os fenômenos da natureza, mas acontece a cada dia e cada momento, em casa, na rua, no bairro, no estado, no país... No universo!
Quando encontramos as pessoas em nosso caminho temos o dever de olhar e ver nele a presença do próprio Deus que nos criou à sua imagem e semelhança... Não nos fez isolados, mas soprou em todos a sua essência: a vida!
Costumo sempre dizer que não podemos deixar de pensar que não somos o centro do mundo, mas sim uma mola propulsora... Alguém que pode ajudar o mundo a ser mais de Deus e cabe a cada um fazer sua parte; bem por isso neste 3 de outubro de 2010 nos cabe o dever de pensar naqueles que têm menos que nós e não pensar somente em nossos interesses fugazes e passageiros.
Meu amado e minha amada, saibamos votar... Não vendamos nosso voto... Sejamos honestamente cristãos e veremos a glória de Deus habitar e não se esqueça que “nenhum poder teríamos se não fosse dado pelo Deus da vida” como bem disse Nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo...
Seu irmão n’Ele, por Maria e José:
Pe. Delair Cuerva.
***Ressalva: desculpe se algum dado acima contenha algum erro histórico.
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