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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um dia li em uma revista italiana uma frase assim: “o sofrimento passa, ter sofrido reconduz... dou risadas, canto e até me esqueço, porque tudo me é alegria quando você está ao meu lado”.

Esta frase me faz recordar que quando temos alguém perto de nós para compartilhar dores e lamentos as coisas ficam mais fáceis. Quando podemos emprestar e ter emprestado um ombro amigo as coisas são mais leves, mesmo que sejam muito pesadas e enfadonhas.
Falemos sério... Como é bom ter um ombro para chorar e uma palavra amiga ou simplesmente um ouvido a escutar nossas lamúrias quando as adversidades nos vêm.
Cada vez mais vejo neste nosso mundo moderno que não estamos tendo tempo de falar ou de simplesmente ouvir um amigo (a) a falar de suas coisas... Nosso tempo está escasso porque estamos nos tornando egoístas querendo somente falar e não ouvir.
A “modernidade”; o “progresso” está nos levando a deixar de lado coisas importantes em troca de coisas banais e passageiras. Corremos atrás de coisas supérfluas e deixamos as coisas de real valia. Corremos atrás do melhor carro e das melhores roupas e esquecemo-nos da melhor família e do melhor encontro familiar. Corremos atrás da moda e esquecemo-nos do melhor interior que preencherá a roupa... É... Estamos invertendo os valores.
O abraço está ficando para depois... O beijo está ficando para depois... A amizade está ficando para depois...
Mas minha questão é: Teremos o depois?
Porque será que não aproveitamos o “aqui e agora”?
Porque será que no “aqui e agora” não semeamos o depois?
Precisamos valorizar o que nos traz a paz e a felicidade verdadeira e não perder a oportunidade de dizer que amamos e que precisamos de alguém para nos realizar como bem disse a frase italiana acima. Temos que nos fazer felizes e fazer feliz alguém simplesmente por ter este alguém ao lado partilhando o ar que respiramos.
Comecemos antes que o presente se torne passado e antes que o futuro fique somente no mundo das idéias e das vontades.
Vamos dar o pontapé inicial... Vamos ouvir o tiro do início da corrida e o apito do começo da partida, ou melhor, vamos nós mesmos darmos nossa iniciativa e não esperar que os outros o façam; afinal nunca saberemos se a outra pessoa fará ou terá a coragem que não estamos tendo de começar ou recomeçar... Quem fica de espectador nunca será protagonista.
Temos que fazer as novas etiquetas de boa conduta ou simplesmente relembrar as antigas como pedir por favor, mesmo que pareça desnecessário, dizer muito obrigado, deixar as damas passarem à frente, mesmo que as feministas ridicularizem, pedir bênção aos pais, avós e até tios... São coisas que parecem pequenas e banais, mas que demonstram algo bem maior. Afinal de contas “quem é fiel nas coisas pequenas o será nas grandes”.


Para dar o pontapé inicial quero agradecer aos padres que estiveram presentes no “Primeiro Cerco de Jericó” na Capelania Católica do Hospital de Clínicas da UNESP de Botucatu.
Meus sinceros agradecimentos ao Cônego Alberto da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, ao Padre Márcio de Itatinga, ao Padre Fortes auxiliar na Paróquia São Pio X, ao Padre Paquito da Paróquia Menino Deus e Santo Antonio, ao Padre André de Pardinho, ao Cônego Joinville da Paróquia Nossa Senhora de Fátima e ao Cônego Marcos Paulo da Paróquia São Pio X e coordenador da Região Pastoral I que compreende as paróquias deBotucatu, Pardinho e Itatinga; estes homens que deixaram seus afazeres paroquiais para estarem a serviço da Igreja naquela parcela a mim confiada... Só Posso dizer: MUITO OBRIGADO!
Pois é... Vamos cada qual fazer a nossa parte?
Com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e abraço de José:
Pe. Delair Cuerva.

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