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domingo, 7 de março de 2010

Materia do Pe.Delair


Estava vendo o noticiário na TV e me deparei com a inconformidade da apresentadora ao falar da violência que assola nossa nação.

É violência no lar, nas nossas ruas, nas pequenas cidades e até nas delegacias.
Ela não se continha diante da loucura de uma mulher que, alcoolizada, adentrara com seu veículo numa varanda de uma residência, isso depois de ter atropelado um pedestre.
Fora outras violências que o álcool e a droga levam as pessoas a cometer; ou mesmo não estando drogados, no país da impunidade, tudo é permitido.
Acho engraçado como fazer o mal é muito mais fácil.
O mal está organizado.
Faz-se urgente e necessário (gosto desta fala) a gente fazer algo. Sei lá como, mas a gente tem que fazer algo. Creio que tudo está relacionado com o início. Inicio da vida em família; início da família como berço da vida.
Vemos nossas crianças que são geradas em meio à violência, que são criadas achando tudo permitido e verdadeiro. Criadas sem barreiras em nome desta ou daquela lei. Não que eu seja a favor das crianças serem espancadas e deixadas presas em suas creches (isso é inadmissível), mas que elas têm que aprender limites que a família não está sabendo dar. Que a sociedade não está sabendo dar.
As nossas crianças se perdem em meio a tantas coisas que buscam encontrar na família e, como a mesma está falida ou vazia, nada encontra para se apegar e aprender a viver melhor em sociedade, mas numa sociedade que não está somente ao redor de seu umbigo. Hoje a busca pela felicidade esbarra na luta por ter e não em ser.
Será quem nem os terremotos do Haiti e do Chile vão nos acordar? Será que os maremotos, os deslizes dos icebergs ou a camada de ozônio perfurada não vão nos ensinar nada?
Sei lá... Um dia conversando com uma senhorinha a mesma me chamou a atenção dizendo que isso está parecendo o fim do mundo. Sabe que fiquei “com a pulga atrás da orelha”? Não que eu creia nisso, mas me chamou a atenção o fato de aquela senhora me deixar atônito em querer fazer algo, mesmo com meus quase meio século de vida (dos quais me orgulho muito).
Não quero ver meus coroinhas, meus sobrinhos e sobrinhos-netos encontrando um mundo destruído e correr o risco de ouvir que a culpa é minha ou de nossa geração. Quero sim, quando estiver na melhor idade, ouvir que nossa geração fez o máximo por preservar a vida e tudo que ela insere.
Quero ter a alegria, quando as rugas começarem a serem notadas e os cabelos ficarem todos embranquecidos, ouvir dos pequenos de hoje e grandes de amanhã que estão orgulhosos por serem de meu sangue...
Será que você que começou a ler estas linhas não se faz o questionamento de como pode e o que pode fazer para melhorar este nosso mundo? Seja na violência como comecei o texto ou na melhoria de nosso meio ambiente como foi encaminhado ou na educação verdadeira como deve ser do futuro da humanidade?
Como disse, não tenho receitas prontas, pois sei que cada um tem sua verdade e vontade; mas aguardo sim um mundo de alegria, de benção, de paz e de progresso que só será possível mediante o “pôr a mão na massa” de cada um de nós.
Não nos façamos cegos diante dos ocorridos e, como disse uma senhora ao desembarcar no aeroporto do Brasil retornando do Chile: temos o melhor país do mundo! Cuidemos dele, se não para nós, ao menos para nosso futuro sangüíneo que vem aí.
Não me diga que não tem nada a fazer, pois só você pode fazer o que tem que fazer! Ninguém faz nada igual a você, ou melhor que você... Você é único! Única criatura! Só você é capaz de fazer algo da forma que faz. Por isso não cruze os braços!
Ah; com um beijo de Deus, pelos lábios de Maria, em seu coração ficará bem mais fácil!


Com carinho de quem tenta fazer o melhor possível:
Pe. Delair Cuerva
*ASFA* Associação Sagrada Família.

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